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Sexagem fetal – Menino ou menina?

A sexagem fetal é um exame que identifica o sexo do bebê a partir da 8a semana de gestação, com uma simples coleta de sangue materno, em que busca identificar fragmentos do cromossomo Y, presentes no DNA masculino. É um exame de alta sensibilidade e eficácia, possui uma sensibilidade de 99%, porém, em 5% dos casos o resultado pode ser inconclusivo, devido às limitações técnicas ou a presença de interferentes. O que pode ser esclarecido com a repetição do ensaio em uma nova amostra.

Como é feito o exame
O exame de sexagem fetal é feito a partir da análise de uma pequena amostra de sangue materno. No laboratório são avaliados fragmentos de DNA do feto presentes no sangue da mãe, Como a mulher não possui o cromossomo Y, se frações deste cromossomo forem detectados na circulação materna, este é um forte indício de que sexo do bebê seja masculino.

Quando fazer?
Recomenda-se a realização da coleta deste exame a partir de 8 semanas completas de gestação, quando a quantidade de DNA fetal circulante no plasma da mãe é mais alta, e por mais que a sensibilidade desse exame seja elevada, é importante que também seja realizado o ultrassom, a partir da 13a semana que possui eficácia semelhante.

Interpretando os resultados
Os dois possíveis resultados do exame são:
Ausência da região SYR, indicando que não há cromossomo Ye, portanto, uma menina;
Presença da região SYR, indicando que é cromossomo Ye, portanto, um menino.
Em caso de gestação gemelar, este teste consegue identificar o sexo de ambos os fetos apenas em caso de gestação monozigótica (gêmeos univitelinos), pois ambos compartilham o mesmo sexo. Por outro lado, se for um caso de gêmeos bivitelinos (presença de duas placentas), se for detectado o cromossomo Y isto indica que pelo menos um dos fetos é do sexo masculino, não sendo possível garantir se ambos os bebês são do mesmo sexo ou não. A ausência do cromossomo Y indica que ambos os sexos dos fetos são femininos.

O que pode interferir no resultado
Alguns fatores podem interferir no resultado e levar a um falso resultado, como é o caso da quantidade insuficiente de DNA fetal circulante no momento da realização da coleta, o que pode fazer com que o resultado seja um falso-feminino, já que não teriam sido identificados fragmentos do cromossomo Y. A transfusão de sangue ou transplante de órgãos recente em que o doador é do gênero masculino também pode influenciar no resultado, podendo ser indicado erroneamente no exame que o bebê é menino.
Para garantir a segurança do resultado e evitar que sejam liberados resultados falsos ou inconclusivos, é realizada a coleta de duas amostras, sendo as duas analisadas para que se tenha um resultado mais preciso. Importante lembrar a importância de realizar exames em laboratórios de confiança com qualidade comprovada, a fim de garantir a segurança dos resultados.

Dra. Jane da Cruz Silva
Farmacêutica e Bioquímica
Esp. Análises Clínicas

CRF/MS 5266

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